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05/02 - Administração municipal enfrenta crise
Comunicado da Prefeitura de Serra da Saudade

A Prefeitura de Serra da Saudade assim como todo o país está enfrentando os problemas da crise econômica e política brasileira.

Pesquisamos alguns indicadores e especialistas em economia e listamos a seguir trechos de opiniões de várias dessas personalidades que explicam um pouco o cenário econômico do país e as projeções para os anos seguintes.

De acordo com eles, as previsões para a econômica dependem dos rumos do governo federal.
Segundo o economista Rodolfo Margato, do banco Santander, a economia tende “a começar a se estabilizar somente a partir do segundo semestre de 2017, mas ainda de forma insuficiente para inverter a queda dos principais indicadores da economia.”

Para Margato "Tudo vai depender também de todo o imbróglio fiscal [capacidade do governo de equilibrar as contas públicas e controlar sua dívida], que aumenta a percepção de risco do Brasil e tem impacto na expectativa de melhora da atividade econômica", diz.

Diante desse quadro, a Prefeitura de Serra da Saudade também vai necessitar fazer alguns ajustes nas contas públicas para equilibrar o orçamento doméstico.  Será creditado nesta quarta-feira, dia 10 de fevereiro, nas contas das prefeituras brasileiras, o repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) referente ao 1.º decêndio de fevereiro de 2016.

Para a Associação Nacional dos municípios, “Os primeiros repasses do ano refletem a baixa arrecadação realizada devido às fracas vendas de fim e início de ano. Tais repasses são um indício de que o fundo será profundamente prejudicado pela crise que se mantém no novo ano.”

No acumulado de 2016, o FPM soma R$ 13,319 bilhões, enquanto que no mesmo período de 2015, o acumulado ficou em R$ 14,999 bilhões. Em termos reais, o somatório dos repasses é 12,32% menor do que o mesmo período do ano anterior. 

Ou seja, as contas das Prefeituras terão 12,32% a menos em seu orçamento para quitar seus compromissos. Dessa forma, em uma prefeitura cuja arrecadação é quase nula e depende essencialmente dos repasses do governo federal, fica difícil arcar com todos os pagamentos sem diminuir os gastos. Essa conta é a conta que todos temos que fazer: começa pelo equilíbrio orçamentário do país até chegarmos a nossa própria casa.  Somamos os ganhos, as receitas e diminuímos as despesas, o que sobra vai para nosso lazer. Na realidade, a

Prefeitura de Serra da Saudade vai ter que cortar gastos e o montante, segundo a administração, deve ser em torno de oitocentos mil reais (R$800.000,00).
Foram realizadas algumas reuniões para se buscar um entendimento com a educação, e outros setores para avaliar, por meio do diálogo, de onde alocar recursos e penalizar menos a categoria, afirma o secretário da educação, Ivan Hernane de Oliveira.

Dessa forma, pedimos a compreensão de todos, para que juntos, possamos debater e discutir ideias para chegarmos ao consenso, na tentativa de criarmos soluções adequadas a todos os setores da administração pública, afirma a prefeita Neusa Ribeiro.
“Para isso, contamos com o apoio da comunidade, pois, sempre digo que em Serra não trabalhamos sozinhos, todos fazem parte desse processo de construção do município e diante desse cenário político e econômico de incertezas e dificuldades, pedimos a compreensão de todos para encontrarmos também o nosso caminho e a melhor direção para a solução dos nossos problemas", afirma Neusa.

Para ela, o momento é difícil e foi-se tentando durante o ano de 2015, não penalizar nenhum setor, “mas, em 2016, vamos ter que tomar algumas medidas, mas, sempre com o propósito de construirmos o debate claro, objetivo, para o saneamento dos problemas”, diz.

Na visão de oito economistas consultados, a queda no PIB deve ficar entre 2% e 3% neste ano, de acordo com a reportagem da folha.

O crescimento previsto para o ano que vem fica entre 0,9% e 1,8%.
"Se o PIB desaba, o mercado formal desaba", diz Silvia Matos, pesquisadora da FGV/Ibre. "Vamos recolher em 2016 os resultados da maior recessão em 25 anos e de uma inflação de dois dígitos. É algo que não se via no Brasil desde 2003", completa.

Fábio Pina, assessor econômico da Fecomercio-SP, destaca que o número de desempregados em 2016 deve ser ainda maior se for considerado o contingente de 1,5 milhão de pessoas que ingressam por ano no mercado de trabalho.
"Não serão só 2 milhões de desempregados em 2016 por causa de empregos eliminados. Pelas nossas projeções são 3,5 milhões, se incluídos os que entram no mercado todo ano. É um número assustador", diz.

Texto: reportagem da Folha de São Paulo: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1724882-previsoes-para-economia-dependem-de-rumos-do-governo-federal.shtml

Só colocamos alguns índices para ilustrarmos o diagnóstico do país nesse momento, em que os jornais têm publicado inúmeras reportagens sobre a crise econômica da América Latina, e consequentemente, do Brasil.

“E na prática estamos sentindo agora, mais precisamente, e de maneira mais assustadora e perplexa, em nossa casa,” afirma a prefeita.
A matéria da Associação Nacional dos Municípios, mostra a realidade os municípios com perda de cerca de 12% a menos nos cofres das prefeituras, provenientes do repasse do Fundo de Participação.

Veja a matéria abaixo:
http://www.cnm.org.br/noticias/exibe/repasses-acumulados-do-fpm-sao-12-menores-do-que-em-2015
Repasses acumulados do FPM são 12% menores do que em 2015Sexta, 05 de fevereiro de 2016.

[Descrição: 19032013_FPMQueda]  O valor será de R$ 4.976.885.762,34, já descontada a retenção do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). 

Baixa arrecadação
A baixa arrecadação é um “indício de que o fundo será profundamente prejudicado pela crise que se mantém no novo ano.”

Serra da Saudade 

Dessa maneira, o que queremos é conscientizar e conclamamos a comunidade o auxílio para o não desperdício. Tudo que pudermos economizar será uma forma de diminuirmos os gastos! Por isso, pedimos mais uma vez, a compreensão e aceitamos sugestões para podermos, juntos encontrarmos o melhor caminho para cruzar esse desafio, essa crise, sem termos que causar um desgaste na população e no setor público, que é o que mais nos preocupa, nesse momento, afirma a prefeita.
 
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