06/07 - Vacinação antirrábica no mês de julho no PSF
Vacinação antirrábicas no mês de julho
Não deixe de vacinar seus animais!
Segundo o Ministério da Saúde não existe tratamento para a raiva. As medidas são de prevenção que são a prevenção e a vacinação da população e animais.
Após a aparição da doença são administrados medicamentos apenas para aliviar o sofrimento do paciente.
A vacina pode ser usada para a profilaxia, ou seja, antes da exposição do individuo ao vírus e é indicada para pessoas pertencentes aos grupos de risco: veterinários, adestradores, biólogos, cientistas, etc
Não existe tratamento para a raiva. As medidas adotadas são de prevenção e vacinação da população e animais.
Os medicamentos administrados após a aparição dos sintomas são para aliviar o sofrimento do paciente.
Algumas observações sobre o contágio e tratamento:
1. Procurar imediatamente a Unidade de Saúde se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso, uma vez que podem ser necessárias novas intervenções de forma rápida, como a aplicação do soro ou o prosseguimento do esquema de vacinação.
2. É preciso avaliar, sempre, os hábitos do cão e gato e os cuidados recebidos. Podem ser dispensados do esquema profilático as pessoas agredidas pelo cão ou gato que, com certeza, não tem risco de contrair a infecção rábica. Por exemplo, animais que vivem dentro do domicílio (exclusivamente); não tenham contato com outros animais desconhecidos; que somente saem à rua acompanhados dos seus donos e que não circulem em área com a presença de morcegos.
Em caso de dúvida, iniciar o esquema de profilaxia indicado. Se o animal for procedente de área de raiva controlada não é necessário iniciar o esquema profilático. Manter o animal sob observação e só iniciar o esquema profilático indicado (soro+vacina) se o animal morrer, desaparecer ou se tornar raivoso.
3. O soro deve ser infiltrado na(s) porta(s) de entrada. Quando não for possível infiltrar toda dose, aplicar o máximo possível e a quantidade restante, a menor possí- vel, aplicar pela via intramuscular, podendo ser utilizada a região glútea. Sempre aplicar em local anatômico diferente do que aplicou a vacina. Quando as lesões forem muito extensas ou múltiplas a dose do soro a ser infiltrada pode ser diluída, o menos possível, em soro fisiológico para que todas as lesões sejam infiltradas.
4. Nos casos em que se conhece só tardiamente a necessidade do uso do soro antirábico ou quando o mesmo não se encontra disponível no momento, aplicar a dose de soro recomendada antes da aplicação da 3ª dose da vacina de cultivo celular. Após esse prazo o soro não é mais necessário.
5.Nas agressões por morcegos deve-se indicar a soro-vacinação independentemente da gravidade da lesão, ou indicar conduta de reexposição.